terça-feira, 21 de junho de 2011

De encontro e desencontros

"A tarde cai e não apaga essa saudade. O céu azul sem testemunha perde a cor.O tempo corre, eu não percebo e assim. É minha vida com o fim do nosso amor... Volta que eu não quero mais. As lembranças dos meus ais. Traz o cheiro e o tempero. A beleza e a cor. Desse amor que é só da gente. Tô ficando amargurado. Com a cabeça no passado. Vem me dar esse presente..." Diogo Nogueira

Eles se viram pela primeira vez na noite de sexta-feira, no ônibus da excurssão do Carnaval
Eles se desencontraram durante quase todos os dias de Carnaval
E voltaram a se encontrar numa das noites de Carnaval
E se perderam nessa mesma noite
E ela ficou com ciúmes. E não entendeu o motivo
E se perderam novamente durante os outros dias do Carnaval
E se encontram na Quarta-Feira de Cinzas ingrata, na volta para casa
E se encontraram no restinho de fevereiro
E se encontram também nos finais de semana de março
E nos de abril
E em abril eles se desencontraram também, mas se encontraram nos aniversários, dele e dela
E voltaram a se desencontrar em maio, em junho, em julho, agosto... Porque, as vezes, os dois corações podem até querer a mesma coisa, mas nem sempre seguem o mesmo caminho. E nesses casos, o desencontro é certo
E se encontraram em setembro, mas não como antes. Foi só de corpo presente porque o coração dela não seguia mais no mesmo caminho do dele.
E continuaram se desencontrando. Ele lá pelos lados do Planalto e ela pelas bandas de Poti
E meses depois um possível encontro parecia se desenhar pelas onda da internet
E ela, com aquela mania de tentar mais uma vez  porque podedá certo, provocou um desencontro
E esse desencontro de corpos perdura até os dias de hoje. E talvez dure para sempre
Já os sentimentos e boas lembranças continuam se encontrando com o coração dela.
E talvez com o dele (ou não)
Ou só com dela
É esperar para ver...