Mais do mesmo

Alguns meses já se passaram desde aquela primeira conversa. Você falou que não estava pronto para namorar porque tinha acabado de sair de um relacionamento longo. Eu aceitei, apesar de não ter entendido. Aceitei...
Nesse meio tempo muitas coisas aconteceram
-Pensei em desistir de você
-Desisti de desistir de você
-Achei melhor continuar com essa história
-Fiz de conta que a gente namorava
-Conheci pai, madrasta, mãe, tios, tias, outros primos e mais um monte de gente
-Abri mão da agitação urbana e passei um final de semana no seu recanto rural
-Fui buscar a irmã no balé
-E mais um monte de outras coisas.
E você? O que você fez para nós e por nós? Nada né?
Sabe que só agora eu me dei conta disso? É criança, você não fez nada para que a gente desse certo.
E mesmo assim, eu ainda quero e aceito ser sua namorada. Mesmo com todas as nossas diferenças - que não são poucas e nem pequenas - eu aceito.
Mas você não quer... E por quê? Por um medo idiota de se envolver -mais?- novamente? Não ! Claro que não! Porque todo mundo sabe que quando a gente gosta, de verdade, o medo desaparece, as diferenças diminuem e o que a gente mais quer é estar ao lado do outro. O que não parece ser o seu caso.
Agora estou prestes a fazer mais uma tentativa. A última, talvez... Aliás, há meses eu venho adiando esse dia porque tenho medo de ouvir a sua resposta, de levar outro não. E pior, tenho receio de como vou reagir depois de ouvir o que você tem para dizer, pois pelo andar da carruagem a resposta deve ser igual a primeira.
Mas não dá para adiar. Você já teve tempo suficiente para decidir o que quer da sua vida e, principalmente, qual o meu papel nela.
É porque o ano está acabando e nesse novo tempo que está por vir pretendo fazer o que sugere a canção: “Só quero saber do que dá certo. Não tenho tempo a perder”.
Agora está em suas mãos.

Confusa

Cabeça a mil.

Agora sou eu quem não sei

Compra ingresso

Sai da fila

Como disse uma queria: As vezes, diferença de mais só atrapalha!